A serenidade de um líder, tende a ser o seu diferencial. Ao argumentar, articula o raciocínio para decidir e influenciar, tendo como desafio sustentar o seu emocional o mais aferido possível, principalmente quando se relaciona com pessoas alteradas, por algum motivo. As situações de maior pressão exigirão uma dose maior de concentração para discernir, desdramatizando a interpretação. Sendo a serenidade uma conquista racional, constitui-se do que um líder aprendeu de significativo com as experiências e dos conhecimentos que adquiriu. E, essa competência comportamental – serenidade – é o fundamento do seu autoconhecimento, seu maior poder.
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Sincronização entre líderes
Quando dois ou mais líderes buscam o mesmo objetivo, precisam sincronizar suas ações e falas. Não é raro que isto não aconteça. Em alguns momentos, pela falta de comunicação prévia entre eles ou por desconsiderarem esta necessidade, dividem ou enfraquecem os próprios esforços durante algumas reuniões. Após estes eventos, tende a existir um descontentamento que pode também não ser explicitado, embora percebam.
A atenção à comunicação sempre será um fator importante para que um líder aprimore a sua performance.
A escolha das palavras, sob pressão
Liderar é reeducar a mente racional
O mundo que vemos é um mundo construído em nossa mente e relativizado pela nossa história de vida. Como líderes precisamos compreender esta dinâmica da mente. Segundo Daniel Goleman, no seu livro Inteligência Emocional, temos uma mente que funciona de duas maneira: emocionalmente e racionalmente.
A mente emocional, como um sensor de segurança, parece ser um banco de dados das emoções que sentimos durante as experiências não tão boas do passado. Quando esta mente identifica, no estímulo atual ,qualquer semelhança com o que já enfrentamos, projeta a emoção daquela experiência para que possamos reagir defensivamente. Nosso raciocínio, que é função da mente racional, fica submisso a esta informação defensiva, distorcendo o discernimento.
Precisamos aprender a reeducar a mente racional, buscando compreender como a mente funciona, para auditar as percepções que prejudicam a liderança.
Uma racionalidade subjetiva, ao liderar
Nestes onze anos, estudando e ministrando o assunto, compreendi o processo do autoconhecimento como o desenvolvimento de uma racionalidade subjetiva que assume a história de vida como um material de pesquisa. Assim, busca-se conhecer melhor a gênese de algum padrão comportamental que se deseja mudar ao exercer a liderança, investigando-se uma experiência do passado, possível de estar relacionada à origem do padrão. Com discernimento, aprende-se a diferenciar o contexto do passado do contexto atual,ao liderar.