Autoconhecimento e a elegância psíquica

Uma elegância psíquica, isto é, um padrão de pensamentos que não contenha nada que precise ser censurado, sendo a máxima de uma mente que se depura. Quantas dificuldades poderiam ser evitadas, ao se aferir aquilo que se pensa?

Durante o desenvolvimento do autoconhecimento, percebe-se esta depuração psíquica, pois com novas ressignificações a mente começa a ser menos defensiva e mais aberta ao diálogo pacífico, produzindo pensamentos possíveis de serem revelados. Não existe um paraíso, contudo pode-se construir uma mente mais serena, quando se decide ser um humano melhor. 

Autoconhecimento e o temperamento

Ao se fazer autoconhecimento, lapida-se o temperamento. É um grande desafio para mente, questionar seus excessos e suas faltas, em determinadas características do próprio comportamento.

Quando a mente é produzida, a condição do contexto a que está exposta, fornece os elementos para um posicionamento. Por esta mente ter, em tese, insuficientes informações, por estar sendo produzida, ao analisar a situação em que está mergulhada,  tende a acentuar um excesso ou uma falta a uma determinada característica. Para que haja a correção, o contexto deve ser revisitado, com as informações que esta mente tem hoje, visando lapidar o temperamento.

Autoconhecimento e os eventos condicionantes

Quando um evento significativo emerge, é prudente buscar identificar quais outros eventos o sustentam, para que haja uma compreensão mais ampla daquilo que está acontecendo. A própria reação, frente ao evento, contém quais outros eventos vividos, que condicionam a interpretação preferencial?

O autoconhecimento possibilita a identificação da origem dos condicionamentos. Contudo, não há visibilidade dos eventos condicionantes do passado, num primeiro plano. A mente aprende a encontrá-los, ao questionar-se sobre a própria reação.