Somos seres racionais, sendo a lógica o eixo de nossas conclusões. Contudo, devemos identificar os limites que esta lógica impõe. Todo processo lógico precisa de informações. A qualidade da informação associada ao seu tom emocional, a quantidade, o modo como estas informações são organizadas definem o nosso raciocínio. Contudo, num processo lógico, se as informações não forem adequadas ou em insuficiente número ou de modo indevido organizadas ou não considerando o tom emocional, corremos o risco de concluirmos incorretamente.
Ao assumirmos a limitação da lógica, podemos auditar a resposta pelo raciocínio concebido. A lógica é vulnerável e quando o conhecimento não é suficiente se veste de falácia ou de falsa lógica sem que possamos perceber, além do risco de sermos conduzidos a interpretar, apoiando interesses que desconhecemos.
Um líder toma o maior cuidado com as interpretações que chegam até ele e com as próprias interpretações. É sempre prudente verificar quais os interesses não revelados de outros ou do seu processo defensivo, porque aprendeu a perceber que nem tudo que parece é.