Segundo Iván Izquierdo, “Memória” significa aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Sendo, o acervo de memórias de cada um, o fator determinante da personalidade. E, memórias são moduladas pelas emoções, pelo nível de consciência e pelos estados de ânimo. Ressalta, que também somos aquilo que resolvemos esquecer, contudo, nosso cérebro “lembra” quais são as memórias que não quer trazer à tona, e evita recordá-las. Mas, de fato, não as esquece, pelo contrário: as lembra muito bem e muito seletivamente, no entanto, as torna de difícil acesso.
Ao fazemos autoconhecimento, infere-se, que buscamos trazer à consciência, pela vontade e uso pontual da racionalidade, alguma memória modulada por uma emoção não agradável, mantida em difícil acesso, que possa ter emergido, devido a algum estímulo desagradável, produzindo uma emoção defensiva, em milésimos de segundos, que projetamos em algo ou alguém.
O primeiro desafio é identificar a memória. Após, busca-se ressignificá-la, raciocinando com informações mais relevantes do que aquelas que a construiram, possibilitando retirar o tom emocional. Assim, com técnica, evita-se produzir, no presente, interpretações submetidas aos constrangimentos do passado.
Muito interessante Elisete realmente sabemos tão pouco sobre memória.