Cada um cria um mundo particular para si. Parte desse mundo, que tende a ser compartilhado, é o mundo objetivo, que é explicável ou convencionado por sistemas legitimados no coletivo, que buscam aprimorar a perspectiva de melhor interpretá-lo. Parte é subjetivo, próprio, individual, resultante do modo que o indivíduo sentiu as suas mais significativas experiências.
O desafio do humano é aprender a lidar com pessoas que possuem ideias de mundos muito diferentes da sua, gerando intensos conflitos.
Mas, qual ideia de mundo é correta, se parte dela é subjetiva? Como se constrói uma ideia de mundo?
Quando desenvolvemos o autoconhecimento, aprendemos a compreender como a nossa ideia de mundo foi concebida. As condições que tínhamos, as pessoas que nos influenciaram, a época em que se estabeleceu um determinado conceito. E, se o conceito estabelecido não estava “contaminado” com um outro conceito que o distorcia. Enfim, com autoconhecimento aprimora-se a própria ideia de mundo, aproximando, ao máximo possível, o mundo objetivo do subjetivo, sendo, paradoxalmente, a maneira de se lapidar a própria individualidade.