O conhecimento estrutura o raciocínio, tanto o conhecimento formal como o subjetivo. Na área em que atuamos existem várias linhas de conhecimento. É fundamental aprendermos a dialética entre elas, isto é, linhas de conhecimento que se combatem, para analisarmos melhor como o objeto estudado pode ser, diferentemente, compreendido. Assim como cada humano possui um conhecimento subjetivo único, devido a particularidade de como sentiu suas experiências, podemos ter dialética entre os subjetivos, isto é, subjetivos que se combatem, fazendo-os não se entenderem, num primeiro momento.
Se quisermos melhorar nossa percepção em relação aos aspectos lógicos e as suas fragilidades, precisamos mergulhar nos opostos, naquelas interpretações que se combatem e, aplicar o conhecimento que já possuímos para tecer a alteração necessária na interpretação resultante. No caso do conhecimento subjetivo, precisamos relativizá-lo com a experiência vivida, para compreender a tendência a uma inflexibilidade interpretativa, verificando o tom emocional presente.
E, sabemos que o desconhecido é imensamente superior ao conhecido. Então, sempre uma dúvida cabível, para dar abertura a novas informações, ou a determinadas relações interpessoais desafiadoras, por mais estranhas que sejam, pois elas são capazes de gerarem dúvidas e, são as dúvidas que produzem o conhecimento formal e, o autoconhecimento, aquele conhecimento que considera a relatividade do subjetivo.