No processo do autoconhecimento, busca-se a conscientização de partes inconscientes que atuam na interpretação dos fatos. Os traços reprimidos pelo nosso ego e naturalmente projetados no outro, tendem a arruinar as inter-relações.
Muitas vezes, o incômodo emocional do líder, frente a uma pessoa descomprometida da equipe, por hipótese, revela um traço de centralização do próprio ego. Por quê? Inconscientemente, há a projeção de sua parte reprimida, relativa ao descomprometimento, no outro. E, quem centraliza, não pode ser nem um pouco descomprometido. Há um “excesso” de comprometimento a ser resolvido.
O líder, ao fazer o autoenfrentamento, reconhece a fissura do próprio ego, aprimorando o temperamento. Aproxima-se, assim, de uma liderança capaz de desenvolver profissionais, através de feedbacks assertivos, ao exercer o poder.