Autoconhecimento e as reflexões sobre o temperamento

Cada pessoa tem um temperamento, produto do modo íntimo de sentir as próprias experiências. Os saldos das inter-relações são efeitos da qualidade do convívio. Algumas reações intempestivas devem ser auditadas, principalmente ao se liderar.

A essência do desafio é desdramatizar as reações não agradáveis, por atuar na causa da emoção, identificando a experiência passada associada. A mente emocional confunde, facilmente, o passado com o presente, e somente uma racionalidade bem dirigida, é capaz de mudar a percepção equivocada. Com o tempo, o temperamento torna-se mais sábio.

Autoconhecimento e os pensamentos sadios

Os pensamentos são constantes no cérebro humano. Conseguir desenvolver pensamentos sadios, independente da situação, é um dos maiores desafios do humano em evolução.

A mente pensa, utilizando as informações disponíveis e os significados assumidos ao longo das vivências. Depurar os significados, corrigindo as imperfeições de interpretações, depende do nível de autoconhecimento. O resultado satisfatório da influência de um líder, reflete o seu esforço para minimizar os autoenganos perceptivos.

Autoconhecimento e o foco profissional

A profissão é um fator importante para autorrealização. O desenvolvimento do autoconhecimento favorece a identificação da linha temática mais prazerosa, para o indivíduo focar profissionalmente.

A profissão não é algo avulso ao humano, passa pelo subjetivo, pela essência. E não pode ser tratada somente como um meio de sobrevivência, é um meio de vida. Um líder não apenas sobrevive de sua profissão, mas vive de modo útil, através dela.

Autoconhecimento e a autoimagem

Autoimagem pode apoiar ou desestabilizar o indivíduo. O grau de aferição da ideia de si mesmo, depende do nível de autoconhecimento desenvolvido.

Especializar-se no aprimoramento do próprio temperamento, possibilita, ao líder, um foco ajustado para lapidar a autopercepção, refletindo na qualidade de sua influência.

Autoconhecimento e o autoenfrentamento

Autoconhecimento exige autoenfrentamento. Reconhecer as falhas de temperamento, analisando posturas e os efeitos não positivos das abordagens realizadas, visando identificar padrões comportamentais inadequados.

Quando se assume a própria imperfeição, inicia-se o processo de depuração das emoções defensivas. Não adianta ignorar a própria ignorância, porque, ao liderar é necessário reconhecê-la, para calibrar o efeito da influência.