Sobre Elisete Pagano

Pesquisadora, professional & self coach, analista comportamental, palestrante e consultora sênior em Liderança, Comportamento e Relações de Poder. Mestre em Educação - Unisinos; Professional & Self Coach - IBC; Especialista em Planejamento Estratégico de RH - UFRGS e Eng. da Qualidade - PUCRS; Especializanda em Filosofia Clínica - Instituto Packter; Especializanda em Psicologia Junguiana - FACIS/SP; Pós-graduada em Auditorias da Qualidade - PUCRS; Engª Química - PUCRS. Analista de Perfil Comportamental certificada pelo IBC. Exerceu função de Gerente de Desenvolvimento e de Processos em empresas de médio e grande porte, líderes de mercado. Atua em desenvolvimento comportamental de pessoas e organizações, com aperfeiçoamento de lideranças e autoconhecimento. Professora em cursos de extensão universitária. Sócia da Intelligentia Assessoria Empresarial.

Autoconhecimento e a autoimagem

Autoimagem pode apoiar ou desestabilizar o indivíduo. O grau de aferição da ideia de si mesmo, depende do nível de autoconhecimento desenvolvido.

Especializar-se no aprimoramento do próprio temperamento, possibilita, ao líder, um foco ajustado para lapidar a autopercepção, refletindo na qualidade de sua influência.

Autoconhecimento e o autoenfrentamento

Autoconhecimento exige autoenfrentamento. Reconhecer as falhas de temperamento, analisando posturas e os efeitos não positivos das abordagens realizadas, visando identificar padrões comportamentais inadequados.

Quando se assume a própria imperfeição, inicia-se o processo de depuração das emoções defensivas. Não adianta ignorar a própria ignorância, porque, ao liderar é necessário reconhecê-la, para calibrar o efeito da influência.

Autoconhecimento e o propósito de vida

O propósito de vida é o principal motivo para se existir de modo útil e prazeroso no mundo. Mas como identificá-lo? Um indicador é o aumento do bom humor e da pacificação íntima, ao mesmo tempo.

Ao se fazer autoconhecimento, desreprime-se partes importantes da personalidade, afere-se o temperamento, aproximando-se do propósito de vida. É fundamental que se construa um confortável ambiente psíquico para se viver e liderar, servindo aos outros com naturalidade devido a uma competência diferenciada que emerge e se especializa, isto é, aquele traço marcante que define o propósito de vida.

Autoconhecimento e a pacificação íntima

Pacificação íntima é uma das conquistas do autoconhecimento. Deixando-se de ser reativo e/ou instintivo, usufruí-se do discernimento de um acréscimo de inteligência produzida pela mente que se audita.

Uma mente agitada tende a ser não pacífica, e ineficiente para compreender o que está acontecendo a sua volta. Aprender a pensar sempre um pouco melhor antes de agir, deve a ser a determinação diária, de quem lidera, porque é imprescindível, em primeiro lugar, aprender a pacificar-se.

Autoconhecimento e a elegância psíquica

Uma elegância psíquica, isto é, um padrão de pensamentos que não contenha nada que precise ser censurado, sendo a máxima de uma mente que se depura. Quantas dificuldades poderiam ser evitadas, ao se aferir aquilo que se pensa?

Durante o desenvolvimento do autoconhecimento, percebe-se esta depuração psíquica, pois com novas ressignificações a mente começa a ser menos defensiva e mais aberta ao diálogo pacífico, produzindo pensamentos possíveis de serem revelados. Não existe um paraíso, contudo pode-se construir uma mente mais serena, quando se decide ser um humano melhor.